Skip links

Ao degustar várias safras do mesmo vinho, há uma ordem preferencial?

Nas degustações de vinho, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para garantir a coerência. É recomendado seguir uma sequência que vá dos vinhos mais leves aos mais encorpados, dos mais secos aos mais doces e dos menos tânicos aos mais tânicos. Ao provar um vinho de corpo leve após um vinho encorpado, é possível perceber uma diferença de sutileza, já que os vinhos mais secos podem parecer mais ácidos, e os menos tânicos podem parecer menos robustos.

Quando se trata de varietais (diferentes safras do mesmo vinho), há algumas opções de ordem. Quando vão do mais velho para o mais novo, os vinhos mais velhos costumam ser menos tânicos e mais leves do que os vinhos mais jovens, então há uma progressão natural de corpo e taninos. Às vezes isso é muito útil, porque os taninos podem grudar na boca e dificultar a apreciação de vinhos mais elegantes e leves.

No entanto, em algumas situações, a ordem pode ser invertida, partindo dos vinhos mais antigos em direção aos mais jovens. Essa abordagem leva em consideração que os vinhos mais antigos costumam ser mais complexos e possuir nuances que os diferenciam dos mais jovens. Além disso, segue a evolução natural do vinho à medida que envelhece na garrafa, o que pode ser fascinante de acompanhar durante a degustação.

Uma terceira opção é agrupar os vinhos de acordo com o estilo, por exemplo, degustar juntos vinhos de safras quentes. Independentemente da estratégia escolhida, uma degustação vertical proporciona uma excelente oportunidade de identificar elementos comuns em um vinho e explorar sua evolução ao longo do tempo.

Leave a comment

mova
mova